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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

words

Words can hurt indeed
But they do not last forever
They can cause certain misery
To the moment
They are completely forgotten
And forgiven
They start losing meaning
As people
As reasons or explanations
Things change
I changed...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cathartic Chimera



Oh life
The fight inside of me
This with no winner
Or result to foresee

Holy madness
Duality
Sacred confusion
Who am I to be

At a loss for words
Lethargic
Two as one
Both can not feel free

Fear of being damned
Oh my poor dandelion soul
Thoughts to be at liberty

Oh life
Heaven I will never know

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

At the sea


At the sea


Staring at the sea
Wondering what is there
Deep down
The waves come and go
They stop quite near me
Kiss my feet
The water is cold
But it tastes sweet
It’s getting closer
This in-rush of tide water
Touching now my knee
And I feel it
I feel this thunder
The energy
It runs through my body
I’m lying down
My mental exertion
I must not think
But suddenly we are one
I’m one with the sea
Exotic dancing
Deep inside me...

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Para pensar....

Quando o casamento parecia a caminho de se tornar obsoleto, substituído pela coabitação sem nenhum significado maior, chegam os gays para acabar com essa pouca-vergonha.
Luis Fernando Veríssimo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

chato

Acordei hoje achando o mundo chato.
Uma maquininha de fazer gente igual.
Saindo em fileirinha
Seguindo o manual.
Querendo ser diferente
Mas parecer normal.
Quinze minutos de fama
Aparecer no jornal
Repetindo a mesma receita
E esquecendo o sal.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Longe demais

Ate onde você iria
Que medida usaria
Para saber o que é ir longe demais
Será que de fato você saberia
E se soubesse
Pararia
Antes de se ferir
Ao ponto que não se refaz
Ou somente suportaria
E ate de pronto fingiria
Para estender ao limite
Esse seu um pouco mais
Já não escolheria
E todo impossível faria
Ate brincar de tanto faz
Criança
Você se perderia
O inferno visitaria
Senão por isso viveria
Porque escolheu não querer ver
Que isso te destruiria
Por dentro te mataria
E por você alguém também choraria...
Não repita isso jamais
Ao limite você sucumbiria
E não mais haveria
Como voltar atrás

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Burn

"Guess I will find you
Never believed in destiny
But you’re part of me
Bet I’m ready
To the highest mountain
To the most turbulent sea
I’ll be there for the desert
For the forest
I feel you on my memory
Know your touch
Your smile
Your taste

Guess I will find you
Heaven or hell
My body begs you here
Your fuckin scent
keeps teasing me

Hi... I’m your mistress for this night
Or whatever you want me to be
This hot so hard to bear
Girls also feel pain, know it...
Come, go wild
Don’t be so afraid
There’s no shame
Hold me tight
Let hands and mouth to be free
I’m now inside your mind
And you’re inside of me
No worries
I won’t get hurt
Let it all burn
That’s what we are for

So hear the thunder...
You surrended...
Can relax near me
Calm down baby
That’s where you‘re supposed to be"




quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Meu amiguinho


Zeca para os íntimos...

Diga o que quiser. Mas nada como meu Zequinha nas horas boas e mas.
Ontem estava eu em meu buraco negro e surge Zeca.
Pula no meu colo e fica me arranhando.
Como os arranhões não funcionam, entra a fase das lambidas.
E nada...
Fase dos arranhões com os latidos....
Comeco o cafuné na cabeca do cãozinho...
Eis que ele se aninha todo. Fica com a cabeça na minha barriga, sacode a patinha.
Viu que eu to melhor, fase das gracinhas.
E mais parece uma minhoca se arrastando no tapete...
Meu velho amigo decide correr e rosnar como quem vai me pegar...
Mal sabe ele que tem muito mais disposição que eu!
Volto para meu buraco negro...
Ai entra a fase do tudo ou nada.
Busca um lugar estratégico, faz um longo xixi e late para me avisar.
Fica parado com cara de “bem feito”
Me irrito e vou la limpar.
Obvio que ele sai correndo ...
E volta logo depois como quem diz
“se ficar triste de novo volto a mijar”

PS Chorar então... fase do enlouquecer os vizinhos. Latidos ensurdecedores, aranhões na porta... e convocação de todos os cachorros da vila.... começam todos a latir juntos... e são uns oito no total... enfim, esse cachorro so pode pensar...




terça-feira, 9 de agosto de 2011

Peter Pan

Querido Peter Pan

Desculpe se minhas palavras levarem dor
Mas por bem querer-te
As escrevo apesar do temor

Linda sua vida encantada
Podes voar
Estas em meio as fadas
E seres que te glorificam
Que a teu ego fazem brilhar

Porém menino
Este tempo irá passar
Por tanto que não queiras
Para ti a idade também há de chegar
O que terás construído
O que haverá de ao mundo deixar

Eis que Wendy partiu
A ti disse querer crescer
Mas tu, apesar de teu querer
Ficaste ai
Escolheste em tua velha vida
Permanecer

De que adianta olha-la pela janela
Deixaste-a ir
O que será de ti Peter querido
Quando a linda menina
Já tiver crescido
Com outro alguém seu tempo dividido
E a você
Já esquecido.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pai

Meu querido pai
Voce talvez nunca vai saber o quanto te amo
Porque nunca fui a filha que alguém queira ter
Sou rebelde
Metida a saber sobre a vida
Mas de longe ou de perto eu te admirei
Senti raiva
Me frustrei

Mas conheço tua historia
Não temos cartilha a seguir
Erramos
Somos humanos

Moco magro, feio e cabeludo
Que acordava cedo e era o primeiro a chegar
Achou espaço
Virou o primeiro vendedor do Rio
Casado
E juntos lutaram
E quando tinham tudo
Seu amor deixou esse mundo

Duas crianças
Saudade
O que fazer
Lembro no carrossel do parquinho
Eu no cavalinho
Você me olhando e gritando forca
Arranhando o braço
Dizendo que tínhamos sangue
E forca

E pouco depois coreanos safados
Que criaram produto sintético
E a Unidas derrubaram

Lojas e escritório
Mas não so de boas pessoas e feito o mundo
Um coração triste
Sucumbi aos caprichos
Porque perde o rumo

E não bastasse começar tudo de novo
Camelo
Correr para a barraca não voar
Pouco dinheiro
Difícil ate de comida comprar



Mas forca !
E três lojas vieram
Mas apenas Deus tem a resposta
Perder tudo de novo
Recomecar do zero

Mas forca!
Porque foi mais uma vez esse obstáculo superado
Voce e bom em vender
E um dom
Pena que as portas fecham
Quando a idade chega

Não importa o que mais acontecer
Você pode superar tudo
Porque so você e igual a você
Não sou o que sou por acaso
Vim de você
Que eu morra mas não fico de joelhos
Luto, me rasgo e levanto
Aprendi com você

Somos nos sete
Eu, Alex, Gabriel, Fernando, Maria Clara, Fabiana e você.
Nos sete para o que der e vier
Porque Deus nos abençoou
E com Ele vamos vencer

Porque eu te amo
Mas sou assim mesmo...
Difícil de entender...

Ah, não esqueci do Aslam, Verinha, Caca, o amarelinho, vinte peixes ....

E o Zeca!!!!!!!






quinta-feira, 21 de julho de 2011

Roda Cachorro

Que enfadonho. Ciclos. Odeio ciclos. Desses do tipo cachorro correndo atrás do rabo. Nenhuma cena poderia ser mais bizarra. O cachorro sabe que não vai pegar o rabo mas por costume ou sabe-se la o que, permanece rodando ate cair de cansado. Se pensar, vai dizer que da próxima vez vai tentar rodar para o outro lado. O que já muda alguma coisa mas, na verdade, não muda nada porque ele vai continuar sem pegar o rabo que seria o objetivo, so que para dar gosto de mudança prefere tentar o mesmo mas de um lado diferente. E roda. Ele esqueceu que existe ossinho para cavar, bolinha para pegar, corridinhas para dar. Não. O foco e o rabo. E roda. Fica cansado. E roda para o outro lado. Tudo igual. Segura alguém esse cachorro! Ou explica para ele que não da para pegaro tal rabo, e se for coto então... E roda...

sábado, 25 de junho de 2011

Calçada



Estou caminhando e estou só
Olhos baixos, me abraço
Somos eu e ela apenas
Velhas amigas, eu e a calçada
Ela passa com seu cinza por mim.
Assim também passam pedras, tocos, jasmim

Existem luzes
Outras cores
Porém para mim somente a calçada
Ela prende meus pensamentos
Conhece a mim e meus segredos
Conversa comigo
Espera


Me conduz a meu destino
Me despeço, nosso olhar se cruza
Nada falamos pois tudo sabemos
Sei parte minha é dela
Dela de certa forma eu sou
Mas já nem importa

Porque nisso tudo somos eu e a calçada

sábado, 11 de junho de 2011

Bombeiro

Extra! Extra!

Viraram o mundo de cabeça para baixo
Tá tudo trocado!

Tem por aqui bombeiro na cadeia e bandido na Riviera!

Porque vandalismo não pode!
Nem pedir aumento!
Para que salario e sustento
Se dá para viver como jumento?

Dinheiro e para quem pode
E sabe o que com ele fazer
Quer sustentar criancinha?
Vê se aprende a viver!

Aqui é democracia
E os direitos são iguais!
Tem que ser na conversinha
Grande bando de animais!

Tão nobres nossos politicos
Em seu esforço por nos ajudar
So esqueceram de avisar
que seus salários vão sempre priorizar
Afinal de contas, pobres seres
São muitas as contas a pagar!

Estudo de filho é caro
Passagem para o exterior
Casa, carro e roupa nova
Tudo no maior primor
Burro e você que na vida
Estudou e se formou
Mais burro ainda
se salvar vidas um dia sonhou!


Quando vai acabar esse tipo de ABSURDO?

Homenagem aos bombeiros

Bombeiros do Rio são libertados na manhã deste sábado em Niterói

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Mudanças

Será que do como era ainda resta alguma coisa
Porque parece que tudo mudou
Nem mesmo o que eu guardava aqui dentro
Permaneceu
Foi arrastado para longe
Pouco durou
Sucumbiu ao vento do norte
Que veio e tudo levou
Sobrou o que apenas na memória
De teimoso ficou

sábado, 4 de junho de 2011

Sem Voz

Fundo em meu sono
Busco sair
Estou ficando sem ar
Peço ajuda mas a voz nao sai
Tento falar
Ninguem parece ouvir
Ou mesmo me ver
Eu estou ali
Me bato
Gesticulo
Olhem para mim
Tao importante o que eu tenho a dizer
Porém apenas sons sem sentido
Continuo
Me esforço
Por favor!
E minha agonia infinita

Já não tento mais
Deixa como está
Eu desisto
Fui vencida
Guardo para mim
Um mundo que agora nao mais compartilharei
Ninguém quis saber
Me calei

Acordo?
Nao, eu não estava dormindo
Queria que fosse so abrir os olhos
E dizer tudo o que minha alma pensa
Para quem?

Estou sufocada
Não respiro
Não vivo
Não existo
Mas ainda estou aqui

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Depressão

Estranho
Cada dia que parece um novo dia
Pequenas vitórias
De tudo sem imporatância que eu uso
Para sentir alguma mudança
Um tumulto
Uma briga
A mais absoluta falta de vontade
O estranho para si mesmo
E estar sozinha
Ter que fazer
Ter que querer
Ter que continuar
Você começa por reaprender tudo
Reaprender a sentir
A sorrir
Um esforço
Que ninguém vê
Só você
Suas conquistas
Que são só suas
Porque ninguém
Ninguém de fato vê.
Segue em frente
Um abismo, uma estrada
Anda para o desconhecido
Ainda assim prossegue.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011