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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Amor meu grande amor


Amor
Palavra essa
Que tantos repetem
E que tão poucos conhecem

Que reúne em si mesma um mundo
Que não se explica
Que é necessária
Indivisa
Completa...

Que muda cursos
Que transforma rumos
Que justifica
Que permanece

Buscar o amor de verdade
Sem fórmulas
Máscaras, prioridades
Nada a dissimular

Aquele que
Chega sem muito aviso
Muito preciso
E que não adianta procurar...

Bob Marley - Redemption song acoustic



"Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our minds.
Have no fear for atomic energy,
'Cause none of them can stop the time.
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look? Ooh!
Some say it's just a part of it:
We've got to fullfil the book"

confusa eu?



Sou eu mesma
Mais ninguém
Porque se eu fosse outra
Não seria eu
E se eu não fosse eu
Seria quem?

quinta-feira, 29 de abril de 2010




"I'm trying to free your mind, Neo. But I can only show you the door. You're the one that has to walk through it."





"Emancipate yourselves from mental slavery..."

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mais Um Pouquinho de Mim







Sou a minha busca.
Essa que ninguém vê. Que destrói e renova. Que recria. Que fere. Que é em si a própria cura. Sou todos os caminhos e sacrifícios que fiz. Todos os erros e acertos. Todos os sorrisos e todas as lágrimas. Todas as pessoas e só eu. Muitas idéias. Sugestões. Conclusões e incertezas. Muitos não e alguns sim.
Eu sou a minha sutileza e minha agressividade. Minha fé e descrença. Minha inocência e minha malícia. Minhas vitórias e derrotas.
Sou a minha busca.
Por respostas. Por entendimentos. Por sentir. Por vibrar com a vida... fazer meu mundo acontecer... levar quem eu amo comigo... ser feliz até onde se é capaz... ver o mundo com o olhar de quem vê alguma coisa pela primeira vez... me surpreender... entender o amor... e quando tiver que partir, saber que tudo foi intenso, de verdade e porque eu assim o quis.

Mãe



Sim, eu sempre soube.
Soube porque quando foste embora já não podia chamar-te o nome
Troquei -o por algum outro
Precisava mostrar-me forte.
Proteger a todos.
Aceitar e seguir.

Em sonho te vi.
Acordei chorando e assim o decidi.
Não mais te queria de volta.
Uma simples decisão.
Uma decisão minha.
Fiz que esquecera teu rosto.
Já não mais precisava de ti.
Entretanto hei de buscar-te em todas as pessoas
Sabendo porém, que jamais serão você
Tamanha dor.
O que por mim fizeste, somente ti o faria
Triste certeza a de que não tornarás a estar comigo.
Vazio que nada preenche.
Alma que por vezes chora
A vida que seu rumo segue.
Minha incoerente busca.
Pelo que assim se foi e não mais retornará.

Solidão



Está chovendo forte
Ouço o barulho da chuva e do meu ventilador
Uma tela acesa na minha frente
E mais nada
Nem ninguém
Apenas eu
Repensando minhas histórias
Tentando entender minhas tristezas
E estou só
Ninguém com quem compartilhar as minhas idéias
Nem tudo o que eu descobri
Tantos rostos...
E a chuva que não pára
Traz mais vazio ainda...
Planos que eu esqueci
Sonhos dos quais desisti
Inventando novos sonhos
Etapas a ultrapassar
E alguma coisa vai morrendo por dentro
Ou será que aqui já não mais está...

Medo



Tenho medo do frio.
Tenho medo do não dito.
Do que está escondido.
Do que eu não sei ver.
Tenho medo de mal resovidos.
Do contradito.
Do que é por ser..."

Saudade



Queria que todas as coisas boas do mundo fossem infinitas. Que durassem para sempre. Mas não. A vida te ensina que o que é hoje, amanhã não o mais será. E isso pode ser bom. E pode ser triste. Tudo evolui, muda, cresce ou se dissipa. E as vezes dá vontade de pedir para o tempo parar. Para que dê tempo de vivenciar cada momento. Cada gesto. Mas ele continua. E como um rio que flui, novas paisagens aparecem, deixando para trás tantas outras que não voltam mais. Porém há de se viver o presente. Ser feliz no presente. E deixar para trás o que não ficou. Eu só nunca vou entender o porquê de terem inventado a saudade. Porque essa nem com o tempo passa...

saudade do que mudou
saudade de ver sorrir
saudade...

Caminhos




Um certo poeta disse uma vez ter havido uma pedra em seu caminho. Que bom que era uma só, por que no meu houve muitas. E elas cortaram meus pés enquanto caminhava. Algumas eram pequenas, outras enormes. Mas independente de seus tamanhos, elas sempre me causavam algum dano. Comecei a observar... e vi que algumas tinham formatos muito diferentes... outras eram muito parecidas... algumas eram até interessantes... e percebi que não eram as pedras em si que me machucavam. Mas a forma como pisava nelas. Então para cada formato, um passo. E sem que pudesse notar cheguei ao meu destino. Aprendi o segredo das pedras. Elas podem até estar lá. Mas se irão me ferir ou não... bem, essa escolha já é minha... depende de como passarei por elas...

Cansei né...

>Porque eu já cansei de quem fala e não faz... de quem se esconde... de quem tem medo de dar a cara para bater... quero uma vida de verdade... com tudo acontecendo... quero ver o mundo e quero que o mundo me veja... quero ser de verdade, quero contribuir e quem sabe isso faça alguma diferença para alguém.. quero uma vida plena, com todas as chatices de uma rotina e todas as surpresas que eu aceitar viver... quero dias de sol e de chuva... dar a volta ao mundo, para depois voltar para casa... ter coragem para fazer o que tem que ser feito... amar... e ser indecentemente feliz... porque é para isso que eu vim a esse mundo... para VIVER!