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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pai

Meu querido pai
Voce talvez nunca vai saber o quanto te amo
Porque nunca fui a filha que alguém queira ter
Sou rebelde
Metida a saber sobre a vida
Mas de longe ou de perto eu te admirei
Senti raiva
Me frustrei

Mas conheço tua historia
Não temos cartilha a seguir
Erramos
Somos humanos

Moco magro, feio e cabeludo
Que acordava cedo e era o primeiro a chegar
Achou espaço
Virou o primeiro vendedor do Rio
Casado
E juntos lutaram
E quando tinham tudo
Seu amor deixou esse mundo

Duas crianças
Saudade
O que fazer
Lembro no carrossel do parquinho
Eu no cavalinho
Você me olhando e gritando forca
Arranhando o braço
Dizendo que tínhamos sangue
E forca

E pouco depois coreanos safados
Que criaram produto sintético
E a Unidas derrubaram

Lojas e escritório
Mas não so de boas pessoas e feito o mundo
Um coração triste
Sucumbi aos caprichos
Porque perde o rumo

E não bastasse começar tudo de novo
Camelo
Correr para a barraca não voar
Pouco dinheiro
Difícil ate de comida comprar



Mas forca !
E três lojas vieram
Mas apenas Deus tem a resposta
Perder tudo de novo
Recomecar do zero

Mas forca!
Porque foi mais uma vez esse obstáculo superado
Voce e bom em vender
E um dom
Pena que as portas fecham
Quando a idade chega

Não importa o que mais acontecer
Você pode superar tudo
Porque so você e igual a você
Não sou o que sou por acaso
Vim de você
Que eu morra mas não fico de joelhos
Luto, me rasgo e levanto
Aprendi com você

Somos nos sete
Eu, Alex, Gabriel, Fernando, Maria Clara, Fabiana e você.
Nos sete para o que der e vier
Porque Deus nos abençoou
E com Ele vamos vencer

Porque eu te amo
Mas sou assim mesmo...
Difícil de entender...

Ah, não esqueci do Aslam, Verinha, Caca, o amarelinho, vinte peixes ....

E o Zeca!!!!!!!






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