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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

E que desatina...

Ai Escrever...

Não adianta
Penso que liberto-me de tal fardo
Mas clama minha alma por extrair de mim todo esse não dito
Meu alívio está nas palavras
Ou nem mesmo nelas
E para quê escrevê-las?
Se apenas eu irei quiçá lê-las
Pois não espero jamais que nenhum ser compreenda
Esta enfadonha maneira de repetir-me
Viver sob o jugo do sorriso que finge que sorri
Mas assim é
Assim foi e por muito tem sido
Sou menina de memórias
De perdas
De dor que desatina
Que encolhe
Que afugenta...

Quisera eu razão para explicar
Mas já basta a ferida em si
Em meu peito aperta a tristeza de antes de tudo
Ter perdido a mim...

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