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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Minha resposta ao tempo e à memória







Palavras, músicas, cheiros, lembranças...
Sentir como ontem...
Por que existes memória?
Ou por que resistes?
Contra o cair da areia?
Contra o mudar de ventos?

Chamo-te levada criança
És inocente
Não diferes o que é de ficar
E o que é de esquecer
Porque querer esquecer é lembrar
E lembrar é permanecer

Aguardas um fechar de olhos
Um desatento minuto
Para assim leviana revelar
Deixas o vazio e partes
O que és não existe mais!
Ou o oposto será?

Se te conservas firme
E demoras a ir
Para vez em quando retornar
Digo-lhe que jamais fostes
Resides na saudade
Do que preso no tempo está

Contudo não és de toda má
Reviver na lembrança
Um Sorriso ou uma lágrima
Sentidos de um sentir
Que tua repentina presença
Invariavelmente a nós nos traz





#Ao meu irmão que era tão comigo...
E a tudo que saudosistas nos deixa...








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